quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Saxofonista do JB em entrevista

Miguel Gandelman, que ensaiou com Michael Jackson pra turnê “This Is It”, conta como é viajar o mundo ao lado dos irmãos Jonas.
Miguel Gandelman possui um privilégio que muitas meninas dariam tudo para ter: viajar o mundo ao lado do Jonas Brothers. O saxofonista brasileiro, um dos últimos músicos a tocar com Michael Jackson, faz parte da banda dos irmãos Jonas e é só elogios aos meninos, principalmente Nick, o “diretor musical” do grupo.
Há 11 anos morando nos EUA, o filho de Leo Gandelman abriu mão de seguir com Michael Jackson, com quem faria a turnê “This Is It” ao lado de sua banda, The Horne, para seguir tocando com o Jonas Brothers.
Aos 26 anos o saxofonista brasileiro pode se gabar de ter tocado com Stevie Wonder, Christina Aguilera, Diana Ross, Justin Timberlake, e se prepara para gravar com Rod Stewart e fazer shows com o produtor Quincy Jones.
Mesmo com um currículo invejável, essa é a primeira vez que Miguel se depara com um fenômeno adolescente como o Jonas Brothers. De Columbus, Ohio, onde se apresentou com os meninos, o saxofonista conversou por telefone com o Abril.com.

Como é viajar com os meninos dos Jonas Brothers?
Eles são muito jovens. Em volta deles é sempre business, o pai, o empresário, mas os caras ainda são jovens. Então eles têm necessidade de estarem ao lado de pessoas jovens. Eles estão sempre ali com a gente, sempre jogando ping pong, jogando beisebol, e andam sempre juntos.

Já tinha trabalhado com algum fenômeno como eles?

Nunca tinha trabalhado com um artista fenômeno de adolescente. Seja Menudos, Backstreet Boys. Eu toquei com Diana Ross, Sting, Michael Jackson. Toquei com pessoas que não eram esse fenômeno, que a pessoa é maior que a música, onde as crianças gritam e voam em cima.

Deve ser o show inteiro assim?
É uma gritaria, e o mais engraçado disso é que é inacreditável. Estava tocando no palco e aquela agarração das pessoas querendo subir em cima de você, veio uma menina e desamarrou o meu sapato. Outro dia uma chegou e pegou meus óculos. É um negócio inacreditável, uma gritaria. São os meninos da vez, estão com a Disney por trás deles. A gente foi pro Brasil e tocou pra 60 mil pessoas. Pra mim como brasileiro foi inacreditável, todo mundo cantou música por música.

E como eles são como músicos? O Nick que é o mais talentoso mesmo?
Eles são todos muito talentosos. O mais velho [Kevin] toca guitarra, o do meio [Joe] canta muito bem e o Nick é o maestro da situação. Eles são pessoas muito talentosas das quais respeitam o trabalho da música e o tempo que leva pra investir na música. São bastante profissionais. O Nick, eu poderia dizer, é o diretor musical da situação, mas eles são meninos muito talentosos. O pai deles é músico também, era pastor, cantor e pianista.

Quanto tempo você vai ainda vai tocar com o Jonas Brothers?
Vamos para em setembro, porque eles vão fazer um filme. Já recebemos proposta do Quincy Jones, que acabou de completar 50 anos de carreira. Voltamos a tocar com o Jonas Brothers em novembro, vamos para Europa até o final de dezembro. Em 2010, voltamos com eles novamente. Acabamos de receber proposta do Rod Stewart para gravar um disco com ele.

Você sabe alguma coisa sobre o filme do Jonas?
É o “Camp Rock 2”, a partir de setembro eles gravam o “Camp Rock 2”.

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